SÃO FRANCISCO DE ASSIS
RELIGIOSO E PAI DA ECOLOGIA
(branco, pref. comum, ou dos santos – ofício da memória)
Francisco de Assis, homem de Deus, deixou sua casa, abandonou sua herança e se fez pobre e desvalido. O Senhor, porém, o acolheu.
Francisco nasceu na Itália em 1182 e lá faleceu em 1226. Renunciou ao luxo e à vida fácil, colocou-se a serviço dos mais pobres, cuidou dos doentes e excluídos e viveu em constante harmonia com a mãe natureza, nossa “casa comum”. Fundou a Ordem Franciscana. É patrono da ecologia e dos animais. Escutemos a voz do “Pobrezinho de Assis”, neste dia em que se conclui o Tempo da Criação instituído pelo papa Francisco, e proponhamo-nos dedicar especial cuidado à criação de Deus e aos mais vulneráveis de nossa sociedade.
Primeira Leitura: Jó 38,1.12-21; 40,3-5
Leitura do livro de Jó – 1O Senhor respondeu a Jó, do meio da tempestade, e disse: 12“Alguma vez na vida deste ordens à manhã ou indicaste à aurora o seu lugar, 13para que ela apanhe a terra pelos quatro cantos e sejam dela sacudidos os malfeitores? 14A terra torna argila compacta, e tudo se apresenta em trajes de gala, 15mas recusa-se a luz aos malfeitores e quebra-se o braço rebelde. 16Chegaste perto das nascentes do mar ou pousaste no fundo do oceano? 17Foram-te franqueadas as portas da morte ou viste os portais das sombras? 18Examinaste a extensão da terra? Conta-me, se sabes tudo isso! 19Qual é o caminho para a morada da luz, e onde fica o lugar das trevas? 20Poderias alcançá-las em seu domínio e reconhecer o acesso à sua morada? 21Deverias sabê-lo, pois já tinhas nascido e grande é o número dos teus anos!” 40,3Jó respondeu ao Senhor, dizendo: 4“Fui precipitado. Que te posso responder? Porei minha mão sobre a boca. 5Falei uma vez, não replicarei; uma segunda vez, mas não falarei mais”. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 138(139)
Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
1. Senhor, vós me sondais e conheceis, / sabeis quando me sento ou me levanto; / de longe penetrais meus pensamentos, † percebeis quando me deito e quando eu ando, / os meus caminhos vos são todos conhecidos. – R.
2. Em que lugar me ocultarei de vosso espírito? / E para onde fugirei de vossa face? / Se eu subir até os céus, ali estais; / se eu descer até o abismo, estais presente. – R.
3. Se a aurora me emprestar as suas asas, / para eu voar e habitar no fim dos mares, / mesmo lá vai me guiar a vossa mão / e segurar-me com firmeza a vossa destra. – R.
4. Fostes vós que me formastes as entranhas, / e no seio de minha mãe vós me tecestes. / Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, † porque de modo admirável me formastes! / Que prodígio e maravilha as vossas obras! – R.
Evangelho: Lucas 10,13-16
Aleluia, aleluia, aleluia.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre cinzas. 14Pois bem, no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 15Ai de ti, Cafarnaum! Serás elevada até o céu? Não, tu serás atirada no inferno. 16Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”. – Palavra da salvação.
Fonte: (Dia a dia com o Evangelho 2024)
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